Azar volta a bater à porta
Braga (Portugal), Sábado 28 de Julho 2012: o quente verão minhoto recebeu de novo a caravana do Troféu Nacional de Clássicas para a quarta ronda, com um número crescente de participantes: 16.
Após uma semana de muito trabalho, que incluiu uma sessão de treinos à porta fechada, o Team Clássico Racing surgia com expectativas elevadas, depois de na prova anterior ter estado tão perto do pódio. Além disso, a descoberta do melhor caminho para afinar a Yamaha RD 350 LC havia motivado bastante toda a equipa para encontrar um acerto já bastante próximo do ideal e que permita rodar mais rápido e no ritmo dos pilotos da frente.
Aproveitando a sessão de testes privados de sábado de manhã, a equipa foi mesmo a única das Clássicas a treinar, para adicionar mais tempo de pista e retirar todo o tipo de elementos, para além de experimentar novas combinações que permitam solidificar o conhecimento que se vai tendo destas motos, que têm de correr contra verdadeiras motos de competicão, como são as Yamaha TZ. Mas o azar voltou a bater à porta, quando Fernando Pedrinho Martins tinha iniciado a primeira de uma série de voltas rápidas e o motor cedeu.
A corrida viu Hermano Sobral (Yamaha TZ 250) desenvencilhar-se da Honda do MC Faro, pilotada por André Caetano – de novo afectado por pequenos problemas técnicos - e rubricar um “poker” de vitórias. Carlos Santos regressou ao pódio, na frente de Paulo Barbosa e Tom Sousa Machado, a contas com um furo lento na TZ 350.
Na classe C2, na ausência de João Leandro, foi José Figueiredo a impor a Yamaha XS 500, na frente de Joaquim Boavida e a Moto Guzzi V7 S3. Com Jerôme Chevalley de volta, as Norton Manx 500 mantêm-se imbatíveis na C1, ficando António Figueiredo atrás com a Molenar Manx 500. Entre as Open, Fernando Matos de Sousa (Honda CBR 600F) venceu isolado, após os abandonos de Germano Pereira e Daniela Saraiva.
“Não há muito a dizer”, disse Fernando Pedrinho Martins. “o motor cedeu e nem sequer pudémos verificar a moto para os treinos oficiais. Contudo, fizémos progressos e esperamos regressar em força e já com as duas motos em Portimão. Ainda tentámos alinhar com uma Yamaha TZ 350B do José Artur Campos Costa, a quem agradeço o gesto (e ao António Cristina) mas a falta de treino não permitiu verificar que havia um ligeiro problema na carburação que não deu para resolver a tempo. Agradeço a toda a equipa todo o esforço que tem feito e não nos conformaremos com esta onda de má sorte que teima em não nos largar”.
Em Braga, o Team Clássico Racing adicionou mais um apoio, o da CCP Lavori, empresa italiana especializada em trabalhos de consolidação e tratamento de solos com injeção de cimento por jacto (“jet grouting”).
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